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terça-feira, 31 de julho de 2018

Videojet lança sua mais recente impressora de transferência térmica

O novo equipamento, com recursos de segurança de código integrados que proporcionam uma experiência superior ao usuário, é uma solução fácil de usar e de baixo custo, oferecendo a melhor qualidade de impressão e redução de erros de codificação em materiais de embalagem flexível

Redação
Fotos: Divulgação


A Videojet Technologies, líder global em codificação, marcação e soluções de impressão, tem orgulho de apresentar a impressora de transferência térmica (TTO) Videojet 6230, uma impressora fácil de usar que ajuda os fabricantes a reduzir erros de codificação de embalagem flexível e melhorar o custo total de propriedade (TCO).

A Videojet entende que os fabricantes precisam de uma solução confiável e adaptável que ajude a garantir que códigos sejam impressos corretamente e com precisão, sempre. A impressora por transferência térmica Videojet 6230 foi desenvolvida para atender a essas necessidades e fornece uma solução que ofereça experiência do usuário excepcional com recursos de segurança do código.

Utilizando a tecnologia mais recente da Videojet, a impressora 6230 apresenta um design de cassete simples que permite tempos de produção longos. Seu comprimento de ribbon de 700 m é normalmente muito maior do que os ribbons usados em impressoras de hot stamp e requer menos trocas de ribbon em comparação com outros sistemas de transferência térmica dos concorrentes. Isso ajuda a maximizar o uptime da produção e, quando uma mudança de ribbon for necessária, a impressora 6230 torna o processo seguro e fácil.

A manutenção simples da impressora 6230 ajuda a fornecer uma solução de custo de propriedade de baixo e líder do setor. Além disso, o design da impressora sem ventilação não só elimina a necessidade de ar comprimido, mas conta com menos peças de desgaste por meio da exclusão de mangueiras de ar e conectores. Os componentes da impressora são rápidos e fáceis de substituir para garantir que a produção esteja operando o mais rápido possível. O cabeçote de impressão exclusivo também foi desenvolvido para máximo uptime porque é fácil de trocar e não exige nenhuma intervenção adicional do operador para retornar à funcionalidade de impressão.

Desenvolvida para suportar ambientes de linha de produção típicos e com a sua composição criativa, a impressora 6230 integra-se facilmente à maioria das linhas de produção, principalmente aquelas com limitações de espaço.

“Os fabricantes não têm flexibilidade ao escolher como desejam operar sua impressora de transferência térmica”, explica Heidi Wright, gerente da unidade de negócios de TTO, da Videojet Technologies. “Com um controlador intuitivo touchscreen colorido de 5” e a funcionalidade de seleção do trabalho de um toque, a Videojet 6230 é uma impressora fácil de operar e a solução ideal para os fabricantes que desejam migrar da tecnologia de hot stamp. Além disso, a Videojet 6230 oferece aos fabricantes várias opções além da interface de usuário touchscreen ao escolher como operar sua impressora, inclusive por meio de um celular Android”.






A segurança do código é fornecida como padrão na impressora 6230. Os fabricantes podem se beneficiar da criação de código simples com o software VideojetConnect™ Design ou CLARiSOFT™, ajudando a reduzir as interações do operador, resultando em menos erros de usuário e o desperdício e retrabalho desnecessários de produto. A funcionalidade de pré-impressão WYSIWYG permite que os operadores confirmem que o código correto está selecionado e uma marcação de data e hora em tempo real evita erros de data, ajudando a reduzir o risco de devolução.

Disponível com Bluetooth® opcional e com o uso do adaptador de USB Bluetooth compatível, a impressora 6230 também pode ser controlada com um celular Android, em vez de uma IHM. Com esse recurso ativado, os fabricantes podem usar um celular com Android OS 4.4.4 ou superior como uma interface gráfica de usuário, um cartão de memória para transferir trabalhos e a funcionalidade de seleção do trabalho de código de barras. Isso simplifica a interação do operador com a impressora e a linha de produção.

Wright conclui: “A Videojet continua a investir em pesquisa de produtos e desenvolvimento, e estamos muito satisfeitos que essa nova impressora por transferência térmica ofereça aos fabricantes uma solução para reduzir erros de codificação de embalagem flexível e melhorar o custo total de propriedade”.

Videojet Technologies

A Videojet Technologies é líder mundial no mercado de identificação de produtos, oferecendo produtos de codificação, marcação e impressão em linha, fluidos específicos para aplicação e serviços de ciclo de vida do produto. Nosso objetivo é fazer parcerias com os clientes nas indústrias de bens de consumo embalados, de produtos farmacêuticos e industriais para melhorar a produtividade, proteger e desenvolver suas marcas e acompanhar as tendências e regulamentos do setor. Com a nossa experiência em aplicações de clientes e a liderança na tecnologia de jato de tinta contínuo (CIJ), de jato de tinta térmico (TIJ), de marcação a Laser, de impressão por transferência térmica (TTO), de codificação e etiquetagem de caixas e a ampla variedade em impressão gráfica, a Videojet tem mais de 345 mil impressoras instaladas no mundo todo. Nossos clientes utilizam nossos produtos para imprimir em mais de 10 bilhões de produtos diariamente. O suporte de vendas ao cliente, de aplicação, de serviços e de treinamento é oferecido por operações diretas com uma equipe de mais de 4 mil integrantes em mais de 26 países no mundo todo. Além disso, a rede de distribuição da Videojet inclui mais de 400 distribuidores e OEMs, atendendo a 135 países.


Serviço

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Qualidade e honestidade, as chaves para o sucesso

De olho no futuro, a Casa Di Conti tem pretensões ainda maiores. O objetivo principal é estar em 100% do território nacional com todas as suas linhas de produtos

Redação

Linha completa e variada da Casa Di Conti; empresa possui planta de alta tecnologia e grande capacidade
Foto: Divulgação


Com estrutura e tecnologia com padrões internacionais e considerada uma das fábricas mais modernas da América Latina, a Casa Di Conti possui uma planta fabril que garante alta capacidade produtiva. Seu parque industrial, situado em Cândido Mota (SP), tem área superior a 135 mil metros quadrados.

Não à toa, foi escolhida pela fabricante espanhola Estrella Galícia para envasar suas cervejas. A Casa Di Conti é a única envasadora da marca no Brasil. A parceria começou em 2014 e hoje a empresa é responsável pelas embalagens de vidro de 500 ml e 600 ml, além das latas de 269 ml e 350 ml.

“Temos como diferenciais nossa transparência comercial e fiscal, um parque fabril de alta tecnologia para bebidas quentes e frias, além de sermos uma marca reconhecida pela elevada qualidade de seus produtos”, enumera o supervisor de marketing da Casa Di Conti, Abílio Duarte Neto.

O parque fabril da companhia possui equipamentos de última geração e alta tecnologia, fabricados pela Steinecker/Krones, maior e mais tradicional indústria de equipamentos cervejeiros do mundo. Para manter-se sempre em ascensão, a Casa Di Conti está investindo para dobrar a sua capacidade de envase de cerveja e refrigerantes até o ano de 2020.

Na fabricação de seus produtos são utilizadas matérias-primas – cevada e lúpulo – importadas e água atestada como uma das melhores do País. Mas ter os melhores materiais não é suficiente. Desta forma, a empresa conta também com mestres cervejeiros altamente capacitados e funcionários que recebem treinamentos e atualizações constantes.


Serviço

sexta-feira, 27 de julho de 2018

Brasil estreia na principal feira de vinhos da Colômbia

Expovinos ocorre de 1º a 4 de agosto, em Bogotá. Seis vinícolas representarão a diversidade dos vinhos, espumantes e sucos de uva 100%. Palestras e degustações de rótulos nacionais também serão promovidas durante o evento. Participação conta com o suporte da Embaixada brasileira

Redação

Seis vinícolas representarão a categoria na estreia do Brasil na feira Expovinos
Foto: Dandy Marchetti/Ibravin


Com paladar similar aos brasileiros, logística facilitada pela proximidade continental e um mercado de consumidores em crescimento, a Colômbia está entre os 10 principais destinos das exportações vinícolas verde-amarelas nos últimos cinco anos. Manter o país entre os primeiros mercados das comercializações de vinhos, espumantes e sucos de uva 100% faz parte das estratégias dos projetos setoriais Wines of Brasil e 100% Grape Juice of Brazil, desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Na próxima semana, as iniciativas, em parceria com Embaixada do Brasil em Bogotá, levam a marca brasileira para a 13ª Expovinos, principal feira de vinhos da Colômbia, que ocorre no centro de eventos Corferias, na Capital. De 1º a 4 de agosto, a pluralidade dos produtos nacionais estará representada por seis vinícolas: Arbugeri, Casa Perini, Miolo, Mioranza, Salton e Santini. Além do Brasil, participam também países das Américas e da Europa.

“Levaremos uma amostra da diversidade, da qualidade e do potencial da indústria vitivinícola brasileira. Os nossos vinhos e espumantes são jovens, leves e autênticos, o que fazem com que sejam reconhecidos e premiados internacionalmente. Outro grande destaque será o suco de uva 100%, que teve um crescimento de mais de 450% dentro do Brasil nos últimos 10 anos”, aponta Diego Bertolini, gerente de Promoção do Ibravin, que estará in loco acompanhando a estreia dos projetos setoriais na feira.

O executivo destaca, ainda, que o objetivo é a consolidação da imagem coletiva. “Será uma grande oportunidade para o Brasil. Por muitos anos, o mercado colombiano foi um dos principais destinos das exportações de vinhos nacionais. Em 2017, o setor iniciou um trabalho coletivo para construir e consolidar a categoria em países-chave da América Latina”, detalha.

O Embaixador do Brasil em Bogotá, Julio Glinternick Bitelli, destaca a participação brasileira como país convidado e sublinha o potencial do mercado colombiano para o vinho brasileiro. “Será nossa primeira participação na Expovinos. E é uma excelente oportunidade ter o Brasil como país convidado especial desta 13ª edição da feira, na qual poderemos apresentar os resultados da evolução de nossa indústria vitivinícola. Fechamos 2017 com mais de US$ 15 milhões comercializados no mercado internacional em sucos, vinhos e espumantes, um crescimento de 17,3% nas exportações em comparação com o ano anterior. Nesse contexto de expansão, a Colômbia figura como um grande mercado potencial”, ressalta.

Palestras e degustações brasileiras

Durante a 13ª edição da Expovinos, o Brasil também estará com os holofotes direcionados em palestras e degustações orientadas. Serão três apresentações nos quatro dias de feira.

Às 11h do primeiro dia, o gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, e o sommelier Vinícius de Miranda Santiago farão uma palestra exclusiva para 20 convidados da Embaixada brasileira sobre os terroirs dos vinhos do Brasil. Serão provados os rótulos Moscatel Rio Bravo (Mioranza), Casa Perini Moscatel (Casa Perini), Paradoxo Brut (Salton), Merlot Esfera (Arbugeri) e suco de uva 100% (Santini). A mesma apresentação com degustação orientada será feita por Santiago no dia 3, às 17h, para o público da feira. Serão 45 lugares.

No último dia de evento, às 17h, a Expovinos promove um bate-papo sobre o Brasil e a vitivinicultura, com a presença do embaixador do Brasil Julio Glinternick Bitelli, do gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, e do sommelier Vinícius de Miranda Santiago. A iniciativa é voltada para jornalistas e formadores de opinião.

Sobre o Wines of Brasil e o 100% Grape Juice of Brazil

O Wines of Brasil e o 100% Grape Juice of Brazil são iniciativas de promoção comercial dos vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros no mercado externo, desenvolvidas desde 2002 entre o Ibravin e a Apex-Brasil. Os projetos setoriais contam, atualmente, com a participação de 42 vinícolas e têm como mercados-alvo os Estados Unidos, Reino Unido, China e Paraguai. Nos últimos anos, cerca de 95% das empresas que aderiram às ações conseguiram dar continuidade em suas exportações, devido ao suporte, aos programas de capacitação oferecidos e ao trabalho setorial de consolidação da imagem dos rótulos nacionais no Exterior.


Serviço

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Pepsi amplia portfólio com lançamento de Pepsi Twist sabor gengibre

Marca inicia campanha nas redes sociais para divulgar a novidade que chega ao mercado brasileiro

*Redação

Personagem 'Gengibrão' está no centro da campanha publicitária desenvolvida para a nova bebida
Foto: Divulgação


Uma novidade chegou às prateleiras – e aos palcos – de todo o Brasil: Pepsi Twist Sabor Gengibre, uma nova versão sem limão, que conta com a refrescância única do gengibre e vai trazer um sabor inconfundível. Quem comunica a novidade ao público é o Gengibrão, novo personagem que veio para se juntar aos Limões, duas figuras irreverentes e já conhecidas de Pepsi Twist, e vai soltar a voz para provar que as aparências enganam e que o incomum pode, sim, ser delicioso.

Após o lançamento de um teaser que mobilizou os fãs da marca nas redes sociais, a “estreia” do Gengibrão nos palcos acontece no novo filme da campanha, criado pela agência AlmapBBDO, que mostra o personagem participando de um teste para provar o seu talento aos jurados e aos Limões no Pepsi Twist Talent Show. A performance do calouro tenor é surpreendente e logo o Gengibrão entra para a “família” de Pepsi Twist.

Juliana Biasi, gerente de Marketing de Pepsi no Brasil, afirma que o personagem e a campanha têm o tom leve e divertido da marca e reforçam o posicionamento “Só Que Sim”, lançado no ano passado. “Todos os atributos da marca estão presentes nessa nova campanha de Pepsi Twist. Temos um personagem que tem tudo a ver com a nossa comunicação, já que representa que o inusitado pode ser sim a melhor escolha”, afirma.

Sobre a chegada de mais um sabor à plataforma Pepsi Twist, Juliana reforça que a marca deseja, cada vez mais, investir em inovação. “Todo o nosso posicionamento é voltado ao que é incomum e o que pode ser mais ‘fora da caixa’ do que uma bebida de cola sabor gengibre?”, brinca.

Além disso, Pepsi está trabalhando para reforçar seus principais atributos – personalidade, perfil descolado e escolhas que fogem aos padrões. “Foi assim que construímos mais uma importante ligação com os nossos consumidores e continuamos na vanguarda do nosso mercado, apresentando sabores inovadores e diferentes para oferecer novas e deliciosas opções aos nossos consumidores”, finaliza Juliana.


*Matéria extraída do site da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não alcoólicas)


Serviço

quarta-feira, 25 de julho de 2018

Copa Cerveja Brasil já tem mais de 70 cervejarias inscritas

Primeiro concurso nacional exclusivo de marcas independentes tem valores promocionais de inscrição até o dia 31 de julho

Redação


Inscrições com preços promocionais seguem até 31 de julho
Imagem: Divulgação


Os primeiros dias de cadastro aberto de amostras para a Copa Cerveja Brasil mostram a força do movimento cervejeiro independente no país. Foram mais de 70 cervejarias enviando os seus dados para concorrer aos prêmios. O julgamento e o concurso são organizados pela Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva) e a avaliação acontece entre 17 e 19 de outubro, em Brasília (DF). A premiação será em 20 de outubro, também na capital federal.

As cervejarias têm até o dia 31 de julho para se inscreverem com valor especial. Cada amostra poderá ser enviada por R$ 150,00 para associados e R$ 250,00 para não associados. A expectativa da organização é superar 300 cervejarias. Marta Ibãnez, coordenadora do Núcleo de Sommeliers da Abracerva, destaca que o movimento cervejeiro nacional está ganhando notoriedade e a Copa Cerveja Brasil tem o objetivo de valorizar as marcas que fazem um trabalho independente e produzem cervejas de excelente qualidade.

A Associação Brasileira da Cerveja Artesanal (Abracerva) foi fundada em outubro de 2013 para reunir e defender os interesses das cervejarias e da cadeia envolvida com o setor no país. Desde então, iniciou a articulação para a entrada das microcervejarias no Simples e prevê mais ações nos próximos meses.


Serviço

terça-feira, 24 de julho de 2018

Ibravin e Sebrae firmam convênio de R$ 5 milhões

Assinatura do plano de trabalho será na próxima sexta-feira (27), durante o evento Prospera Agro, em Brasília (DF). Investimentos auxiliarão na percepção positiva de qualidade e no fortalecimento do setor no mercado interno até 2020

Redação


Além da qualificação e valorização, projeto também contempla questões tributárias para a sustentabilidade dos pequenos negócios 
Foto: Dandy Marchetti/Ibravin


O Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) renovam na próxima sexta-feira (27) o convênio para o projeto Valorização dos Vinhos Brasileiros. As entidades destinarão R$ 5 milhões para investimentos em iniciativas que terão como foco a qualificação da cadeia, a valorização da produção e o fortalecimento comercial do vinho brasileiro no mercado interno. A assinatura será realizada durante o evento Prospera Agro (leia mais abaixo), na sede do Sebrae Nacional, em Brasília (DF). Estarão presentes o presidente do Ibravin, Oscar Ló, e a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes.

Até março de 2020, o projeto beneficiará vinícolas de pequeno e médio porte, agentes comerciais, viticultores, produtores informais e estabelecimentos e profissionais de alimentação fora do lar em sete estados brasileiros e no Distrito Federal, somando cerca de seis mil pessoas impactadas diretamente. Além disso, as ações contemplarão também eventos de promoção para consumidores finais. Este é o terceiro convênio firmado entre o Ibravin e o Sebrae Nacional. A contrapartida do Instituto é proveniente de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis).

Umas das novidades do plano de trabalho entre o Ibravin e o Sebrae é o incentivo a regularização de agricultores familiares como produtores de vinho colonial ou artesanal, enquadrados na Lei do Vinho Colonial, e o estímulo ao aumento da formalização de vitivinicultores de uva através da adesão ao Simples Nacional, que começou a vigorar para o setor neste ano. A expectativa é que mil produtores conheçam os benefícios do regime por meio de workshops online e presenciais e envios de informações. 
Outra demanda inédita será o fortalecimento das Indicações Geográficas (IG) para os vinhos e espumantes nacionais, que atestam a vocação e a qualidade de determinada região para a elaboração de produtos específicos. Serão trabalhadas as seis certificações existentes no Brasil: as Indicações de Procedência Pinto Bandeira, Altos Montes, Vales da Uva Goethe, Monte Belo e Farroupilha e a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. Cem profissionais de seis regiões vinícolas e outros 100 produtores rurais devem ser mobilizados. 

Consolidado em convênios anteriores, o Programa Alimentos Seguros (PAS) Uva para Processamento ampliará sua atuação para além do Rio Grande do Sul. Durante o ciclo, o PAS sensibilizará produtores e empresas de mais três estados para que participem do programa. As unidades da Federação contempladas ainda estão sendo definidas pelas entidades.

Já o Qualidade na Taça, que capacita desde 2014 os profissionais de alimentação fora do lar no trabalho com rótulos brasileiros, promoverá neste biênio, além de iniciativas nas capitais estaduais, qualificações para os pequenos estabelecimentos do setor de bares e restaurantes em municípios do interior com foco em regiões turísticas. Também será realizado um curso online para 3,5 mil potenciais empreendedores interessados em ampliar seus conhecimentos sobre o vinho. O projeto piloto do treinamento presencial iniciou neste mês, nos dias 9 e 10 de julho, em Santa Catarina.

“Esse convênio ajuda toda a cadeia de pequenos produtores a se desenvolver, desde o produtor de uva que é atendido pelo PAS Uva para Processamento, até o pequeno restaurante que é qualificado pelo programa Qualidade na Taça. Entre uma ponta a outra, as vinícolas de menor porte são beneficiadas através de ações de acesso ao mercado, de orientação para o Simples Nacional e de iniciativas de promoção para os territórios, como é o caso das Indicações Geográficas. É uma proposta que estabelece à toda a cadeia uma relação de ganha-ganha”, acredita o presidente do Ibravin, Oscar Ló.

A diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, reforça a importância de parcerias estratégicas, como a realizada entre a entidade e o Ibravin, para que o setor possa avançar com a competitividade e a sustentabilidade dos pequenos negócios.

“O Sebrae tem investido, ao longo dos anos, em iniciativas que qualificam a cadeia produtiva vitivinícola para melhoria das práticas de gestão, valorização das Indicações Geográficas e promoção comercial para sensibilização do consumo do vinho e suco de uva brasileiros. Alianças estratégicas dinamizam a nossa atuação e promovem a competitividade dos pequenos negócios de toda a cadeia, nosso principal objetivo. A parceria com o Ibravin fortalece e dá continuidade ao nosso apoio com um conjunto de iniciativas relacionadas não só a gestão, acesso à mercado, inovação e tecnologia, mas também de questões tributárias que contribuem com a sustentabilidade do setor. Uma das conquistas recentes refere-se à inserção da categoria no Simples Nacional”, avalia Heloisa. 

Segundo levantamentos do Ibravin e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Uva e Vinho, estima-se que no Brasil existam 1,1 mil vinícolas, sendo que 90% delas são micro e pequenas empresas, e que cerca de 200 mil pessoas estejam envolvidas com a cadeia da uva e do vinho. Só no Rio Grande do Sul, maior estado produtor do país, são 15 mil famílias ligadas diretamente com o setor. Por ano, a produção vinícola gaúcha movimenta cerca de R$ 2,5 bilhões.            

O convênio em números

- R$ 5 milhões destinados para qualificação da cadeia, valorização da produção e fortalecimento comercial       
- Sete estados prioritários para atuação (RS, SC, PR, SP, RJ, MG e PE), além do Distrito Federal           
- 200 estabelecimentos, 600 profissionais e 3,5 mil potenciais empreendedores de alimentação fora do lar serão capacitados pelo Qualidade na Taça 
- Articulação com as unidades estaduais do Sebrae para ampliação do PAS Uva para Processamento
- Sensibilização de 1.000 produtores informais de vinho para adesão do Simples Nacional 
- Mobilização de 60 pequenas vinícolas e outros 100 produtores rurais em ações de fortalecimento das IGs
- Promoção dos vinhos, espumantes e sucos de uva brasileiros em mídias e eventos regionais e nacionais 

Simples Nacional para vinícolas será debatido no Prospera Agro
                       
Durante o Prospera Agro, além da assinatura do convênio com o Ibravin, também serão firmados planos de trabalho com outras duas instituições, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Sebrae também irá aderir ao Global Gap e iniciar uma atuação estratégica de apoio à adoção das boas práticas agrícolas pelos pequenos produtores rurais.

O evento fechado para convidados aproveitará a presença de especialista em diversos segmentos do agronegócio para debater sobre a importância dos pequenos negócios rurais para a economia do país. A programação celebra os Dias do Produtor Rural (25) e do Agricultor (28).

Carlos Paviani, diretor de Relações Institucionais do Ibravin, foi convidado para participar do painel Regulamentação de leis que impactam os pequenos negócios rurais, que será apresentado das 15h30min às 17h. Ele abordará a importância do Simples Nacional para vitivinicultura.

Em vigor para o setor desde janeiro deste ano, o regime simplificado de tributação já foi aderido por 297 vinícolas brasileiras, sendo que destas 229 são empresas gaúchas. No enquadramento, empreendimentos com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões tem redução na carga tributária, além de benefícios com a desburocratização.

“Fizemos um estudo que identificou que em alguns casos mais da metade do valor final de uma garrafa de vinho, quando chega ao consumidor, é de tributação. Com a adesão ao Simples, a carga tributária do produto pode cair de 51% para 15%, por exemplo”, informa o diretor de Relações Institucionais do Ibravin, lembrando que o regime simplificado deve incentivar também a formalização de centenas de produtores em pelo menos 10 estados brasileiros. 

“A entrada em vigor do Simples Nacional está trazendo maior competitividade às micro e pequenas empresas. Com esse fôlego, muitas vinícolas estão investindo em enoturismo, favorecendo a sustentabilidade do setor”, completa Paviani.


Serviço

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Sem levedura, sem cerveja!

Em entrevista ao Clube do Malte, Fernanda Fregonesi, mestre em biotecnologia industrial, fala da importância do insumo

Redação

Fotos: Divulgação


A levedura é um dos quatro insumos indispensáveis para a fabricação de cerveja. No conjunto água, malte, lúpulo e levedura, ela é peça fundamental, tanto para a produção da bebida, quanto para trazer características sensoriais. Sabe aquele belo aroma de cravo e banana de uma Weiss? Trabalho da levedura. A carbonatação, a espuma e até mesmo o sabor, também sofrem influências das leveduras, sem contar, é claro, na produção do álcool na cerveja, que está diretamente ligado ao seu trabalho.

Mas a levedura não é uma só, são vários os tipos, como a Saccharomyces, Brettanomyces e por aí vai. Para saber mais sobre esse insumo tão importante para a criação do nosso amado líquido, o Clube do Malte um dos maiores players do mercado craft beer do Brasil, conversou com a Fernanda Fregonesi, bacharel em biomedicina, com dupla habilitação para Microbiologia e Patologia clínica e mestre em Biotecnologia Industrial com enfoque em Biotecnologia Agroalimentar. Antes de terminar sua graduação, o recém-descoberto amor pela cerveja a fez trocar a microbiologia das análises clínicas por uma vaga de estágio onde consolidou o seu interesse em leveduras e fermentação. Ela nos contou tudo sobre suas amadas meninas, as leveduras.




Clube do Malte: Como você começou a trabalhar com leveduras?

Fernanda: Antes de atuar nesse ramo eu trabalhava com microbiologia hospitalar e na época eu comecei a fazer alguns amigos muito suspeitos (risos) e eles acabaram me levando para algumas produções de cervejas, num período em que eles já estavam deixando seus empregos para trabalhar com cerveja, e comecei a pensar que também gostaria muito de trabalhar com isso. Eu via o pessoal trabalhando tão mais feliz e realizado do que eu, foi então que pensei em o que eu sei fazer para que eu pudesse colaborar com essa galera. Logo após eu conheci o Marcelo da Bio4, que é uma empresa de levedura liquida, em Curitiba, e fui logo pedir um estágio para ele. No final da faculdade eu deixei meu emprego fixo e fui estagiar na Bio4 em biotecnologia para cerveja.

Clube do Malte: Nos fale um pouco sobre os seus trabalhos atuais?

Fernanda: Recentemente eu me formei no mestrado em Biotecnologia Agroindustrial, pela Universidade Positivo. Também estou ministrando aulas na pós de gestão e tecnologia da cerveja, da universidade Positivo. Estou com parceria com um laboratório de Franca, para produção de levedura, faço consultoria para cervejarias e também cursos para cervejeiros caseiros pelo Brasil todo.

Clube do Malte: Qual estudo está desenvolvendo no momento e quais os benefícios que isso pode trazer para as produções cervejeiras?

Fernanda: Agora, em parceria com um laboratório, estou produzindo levedura líquida para as cervejarias. Eu gosto muito de trabalhar com leveduras selvagens, acho que sou uma das microbiologistas mais partidárias de fermentações abertas e fermentações selvagens. Algo interessante também é que agora estamos tentando isolar novas leveduras em busca de termos um caráter brasileiro, afinal nós temos no país uma microbiota tão rica e vai que a gente consegue chegar nesse resultado, com um perfil próprio de levedura.




Clube do Malte: Sabemos que a levedura é o que fermenta a cerveja, mas na prática, como isso funciona? Como a levedura entra na produção de cerveja?

Fernanda: A levedura, quando é inoculada no mosto, para sobreviver ela vai consumir os açúcares do mosto, e com essa ação ela quebra a molécula de glicose, maltose, ou maltotriose, esses açúcares que são do malte, e nessa quebra irá degradar ele em álcool e CO2 e é assim que temos a carbonatação e a produção do álcool na cerveja, feita no processo de fermentação.

Clube do Malte: Quais os principais e mais usados tipos de leveduras?

Fernanda: Há três tipos de leveduras que são mais usadas: as leveduras de Ale, a Saccharomyces cerevisiae, que são leveduras de alta fermentação, que trabalham em temperaturas mais altas, produzem mais aromas e são usadas geralmente em IPAs, APAs, ESB e Belgians em geral, entre outros estilos. Temos também as leveduras de Lager, chamadas Saccharomyces calbergensis, que trabalham em temperaturas mais baixas e produzem menos aromas. Outra que também já está sendo bastante usado no Brasil é a Brettanomyces, uma levedura que trabalha em temperatura de Ale e produz uma gama de aromas bem típicos dela. Hoje tem se usado muito a família Brettanomyces aqui no Brasil, principalmente a cepa de Brettanomyces Trois, que produz bastante aroma de abacaxi, algo mais cítrico, e a cepa de Brettanomyces Claussenii, essas duas são as mais boazinhas da família (risos).

Clube do Malte: Com a levedura aparece na cerveja?

Fernanda: Ela aparece muito no aroma da cerveja, toda a produção de ésteres, fenóis, o aroma de cravo e banana em uma Weiss, por exemplo, são subproduto da fermentação, esses tipos de aromas são trabalho das meninas.




Clube do Malte: Para produzir cerveja, qual a diferença entre o fermento líquido e o seco?

Fernanda: Para os cervejeiros iniciantes o mais indicado são as leveduras secas, por que elas têm o manuseio mais fácil, basta reidratar na água quente e colocar no mosto. Já a levedura liquida não, é indispensável seguir alguns processos antes de iniciar a produção da cerveja, é necessário ter maiores cuidados, pode-se dizer que é preciso ter mais técnica microbiológica para trabalhar com elas. Em comparação às leveduras secas, as líquidas têm uma gama enorme de coisas boas, elas produzem mais aromas, deixam a cerveja mais seca e trazem um ganho maior de qualidade do produto.

Clube do Malte: Recentemente você produziu a cerveja Se eu fosse Como Tu, uma colaborativa com a Cervejaria Urbana, poderia nos falar sobre como essa produção?

Fernanda: Quando nós decidimos fazer a cerveja, eu pensei em usar algumas leveduras bem diferentes e nós pegamos um blend de leveduras que um amigo trouxe dos Estados Unidos, mas o blend não ativava por nada e com a data da brasagem chegando pensei e usar algumas das minhas leveduras. Selecionei todas as Brettanomyces que eu tinha no laboratório e usei mais duas leveduras selvagens que eu estava isolando na época e fermentamos a cerveja com zero Saccharomyces. A Se Eu Fosse Como Tu foi um brainstorm de várias coisas que gostávamos em uma cerveja. Ela tem amora, framboesa, blueberry e morango, e vem evoluindo na garrafa, devido ao uso de leveduras de guarda. Com o tempo ela deve evoluir muito ainda.

Clube do Malte: O que você considera mais importante para a evolução cervejeira no Brasil?

Fernanda: Eu acho que vamos passar por um filtro muito grande em relação ao controle de qualidade das cervejarias. Acredito que é preciso, que iremos ter uma peneirada no controle de qualidade, dividindo as boas cervejarias que irão perseverar, das cervejarias ruins. Se tem uma coisa hoje que me deixa louca é a não constância de lote, é o fato de você tomar uma cerveja hoje e ela estar ótima, mas em uma próxima vez estar horrível. Acho que o maior foco deve ser no controle de qualidade.

O Clube do Malte

Fundado pelo empresário Douglas Salvador, o Clube do Malte é um dos maiores players do mercado craft beer do Brasil. Com 8 mil assinantes ativos em sua base e mais de mil rótulos em seu portfólio, o Clube do Malte acaba de lançar uma nova configuração do seu programa de assinaturas: o SMART. O novo serviço é uma maneira prática e econômica dos assinantes receberem produtos de conveniência (como cosméticos, itens de higiene, perfumaria, snacks etc), no conforto de suas casas, aproveitando o frete do seu Beer Pack. 


Serviço

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Cooperativa Vinícola Garibaldi traz medalha da França

Premiação veio do concurso Muscats du Monde, realizado no país do champagne

Redação



Rosé (esq.) soma 37 prêmios este ano; já o Garibaldi Moscatel (dir.) recebeu distinção no Chile
Fotos: Divulgação


Frontignan la Peyrade, na França, foi palco da 18ª edição do concurso Muscats du Monde – que reuniu 212 amostras de vinhos inscritas por 23 países. Nos dias 4 e 5 de julho, as bebidas foram avaliadas por 55 degustadores, premiando as amostras mais representativas da variedade moscato – entre elas o espumante Garibaldi Moscatel Rosé.

Com a medalha de Prata recebida no concurso, a marca já soma 37 distinções neste ano, comprovando que seus investimentos em conhecimento e tecnologia resultam em produtos de qualidade internacionalmente reconhecida.

Outra conquista recente da Cooperativa foi a medalha de Gran Ouro e o título de Melhor Espumante do Cone Sul recebidos pelo júri do importante CatadOr Wine Awards, tradicional concurso de vinhos realizado em Santiago, no Chile. Por lá, o destaque foi para o espumante Garibaldi Moscatel.


Serviço

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Yakult participa do 21º Festival do Japão de São Paulo

Evento, que ocorre na São Paulo Expo, começa nesta sexta-feira e vai até domingo

Redação

Além de participarem de palestras sobre alimentação, visitantes do estande da Yakult poderão fazer degustação
Foto: Divulgação


A Yakult, que comemora 50 anos de presença no Brasil em outubro, é uma das empresas participantes da 21ª edição do Festival do Japão de São Paulo. Considerado o maior evento de cultura japonesa do mundo, o Festival será realizado entre 20 e 22 de julho no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. O tema desta edição é ‘110 anos de Imigração Japonesa no Brasil’.

A Yakult ocupará um estande de 80 metros quadrados localizado entre a Avenida Japão e a Rua E. Quem passar pelo espaço terá a oportunidade de tirar foto com um frasco de Leite Fermentado inflável de 2 metros de altura e observar o microrganismo Lactobacillus casei Shirota no microscópio. O Lactobacillus casei Shirota é exclusivo da Yakult e está presente no Leite Fermentado Yakult, Yakult 40, Yakult 40 light, na sobremesa láctea fermentada Sofyl e Sofyl Baunilha Light.

Nutricionistas e técnicos de Nutrição ministrarão palestras sobre Alimentação e Qualidade de Vida de hora em hora, e haverá degustação de Leite Fermentado Yakult pelos participantes. A história da multinacional japonesa no mundo estará representada em painéis, e uma vitrine apresentará toda a linha de produtos da Yakult no Brasil.

Também haverá distribuição de balões com a logomarca comemorativa dos 50 anos de Yakult no Brasil e venda de produtos a preços promocionais: Leite Fermentado Yakult, sobremesa láctea fermentada Sofyl, Suco de Maçã Yakult, bebida láctea fermentada Yodel, bebida com extrato de soja Tonyu e kits com seis unidades de sucos sortidos.

Além disso, a Yakult exibirá a animação ‘Pequeno Herói’ (Little Hero), produzida pela matriz japonesa, que conta de forma simples como é o mundo dos microrganismos nos intestinos e a influência que os hábitos alimentares exercem sobre a atividade das bactérias láticas e patogênicas no organismo.

O Festival do Japão de São Paulo é promovido pelo KENREN – Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil e tem como objetivo preservar e divulgar a cultura japonesa e transmitir as tradições para as novas gerações. Na Praça de Gastronomia, estandes das 47 províncias do Japão oferecem a culinária típica de cada região.

Também haverá apresentações de danças típicas, shows, exposições e espetáculos de artes marciais, entre outras atrações. O evento faz parte do calendário turístico do Estado e da Capital de São Paulo, desde 2002 e 2004, respectivamente. Os organizadores esperam receber mais de 180 mil visitantes nos três dias do Festival.


Serviço

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Regina Vanderlinde é eleita presidente da Organização Internacional da Vinha e do Vinho

Enóloga brasileira obteve ampla maioria dos votos de representantes de 46 países membros da entidade e assume o cargo por três anos

Redação

Brasileira estará à frente da maior entidade representativa da uva e do vinho do mundo pelos próximos três anos. 
Foto: OIV/divulgação

Candidata brasileira à presidência da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), Regina Vanderlinde foi eleita ao cargo no último dia 6 de julho, em Paris, com 36 votos favoráveis, de um total de 45. Ela sucede a alemã Monika Christmann. A candidatura foi coordenada pela Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em conjunto com Ministério das Relações Exteriores, e teve o apoio do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), tendo em vista a importância do setor vitivinícola para o país.

O ministro Blairo Maggi nos últimos meses defendeu a candidatura em encontros com ministros da Agricultura dos demais países-membros da organização. Regina Vanderlinde foi eleita com mandato de três anos, passando a ocupar, subsequentemente, a vice-presidência do organismo durante três anos. A nova presidente da OIV é enóloga, professora na Universidade de Caxias do Sul, formada em Farmácia Bioquímica, Tecnologia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina e doutora em Enologia pela Universidade de Bordeaux.

Vanderlinde atua como delegada do Brasil na OIV desde 2001, tendo participado de comissões e de grupos de trabalho, no Comitê Executivo e na Assembleia Geral da entidade. Em 2012, assumiu o posto de secretária científica da Subcomissão de Métodos de Análises da organização, sendo a primeira representante do Brasil a ocupar cargo na organização.Também foi gerente geral do Laboratório de Referência Enológica (Laren).

Entre as suas propostas para a OIV está a construção de um modelo de comércio internacional baseado na legalidade e na transparência. Segundo a especialista, o objetivo é obter a adesão de novos membros para a entidade para que cresça mais. “Vou trabalhar para inspirar a confiança do consumidor, valorizar o vinho e aumentar o retorno econômico de quem vive da atividade”.

Entre seus objetivos está, ainda, aumentar a participação e o trabalho junto ao Codex Alimentarius, com vistas ao desenvolvimento de novos padrões internacionais, a fim de melhorar as condições de desenvolvimento e comercialização de produtos vitivinícolas.

A entidade

A OIV, organização científica e técnica intergovernamental, fundada em 1924, atua em todos os domínios referentes à uva e ao vinho no mundo, tendo 46 países membros (entre os quais o Brasil, desde 1996) e 12 organismos internacionais como observadores.

De acordo com estatística da OIV, de outubro do ano passado, a Itália é a maior produtora de vinho do mundo com 39,3 milhões de hl (hectolitros), seguida da França (36,7 milhões de hl) e da Espanha (33,5 milhões hl). O Brasil ocupa a 14ª posição no ranking, com produção de 3,4 milhões hl.


Serviço

terça-feira, 17 de julho de 2018

Garrafa da Verallia moderniza nova bebida à base de jambu da Paratudo

Fabricante produz garrafa de 900 ml para a Jambulera, à base da erva típica da região norte do País

Redação

Com fechamento em conta gota, o design da garrafa da Verallia foi baseado na arquitetura dos castelos russos 
Foto: Divulgação


Mirando nas regionalidades da culinária do país, a Paratudo desenvolveu a Jambulera, bebida à base de jambu, erva típica da região norte do Brasil, e gengibre. Para envasar a novidade, a Paratudo conta com a garrafa Sibéria 900 ml produzida pela Verallia, fabricante de embalagens de vidro para alimentos e bebidas.

Segundo Amanda Bueno de Godoy, analista de marketing da Paratudo, a indústria de bebidas escolheu a Verallia devido à qualidade dos produtos oferecidos, suporte técnico, inovação e a parceria. “A aparência moderna da garrafa Sibéria se adapta a proposta de lançamento para o mercado consumidor e a relação custo/benefício”, explica Amanda sobre o processo de escolha do modelo da garrafa.

Com fechamento em conta gota, o design da Sibéria foi baseado na arquitetura dos castelos russos. O painel de rotulagem é levemente cônico e a garrafa possui detalhes em alto relevo na base e abaixo dos ombros, conta Alexandre Bonfim, supervisor de desenvolvimento de novos produtos da Verallia.

A bebida Jambulera nasceu a partir da percepção do grande consumo do jambu na culinária regional e em algumas bebidas na região Norte do país. “Avaliamos que a mistura de jambu com gengibre seria um diferencial e adaptamos de uma forma mais suave ao paladar do público em geral”, acrescenta Amanda.

Além dos extratos de jambu e de gengibre, a Jambulera conta com água potável, álcool etílico potável de origem agrícola, açúcar líquido, fermentado de maçã e corante caramelo. Com teor alcoólico de 14%, a Jambulera deve ser consumida gelada, pura ou em drinks. Seu sabor diferenciado proporciona um leve formigamento na boca, causando uma sensação única e agradável.

Grupo independente e uma das três maiores fabricantes mundiais de embalagens de vidro, a Verallia oferece soluções inovadoras, personalizadas e sustentáveis à indústria de alimentos e bebidas. Com fábricas em 12 países, cinco centros técnicos e 13 centros de desenvolvimento de produtos, a Verallia atende a mais de 10 mil clientes em todo o mundo. Em 2017, a Verallia produziu aproximadamente 16 bilhões de garrafas e potes de vidro no mundo e obteve vendas líquidas de 2,5 bilhões de euros. No Brasil, a Verallia possui três fábricas localizadas nas cidades de Campo Bom (RS), Porto Ferreira (SP) e São Paulo (SP) e ainda disponibiliza aos seus clientes um Centro de Criações para o desenvolvimento de novos produtos.


Serviço

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Saúde e bem-estar: preocupação do consumidor, preocupação da indústria

O assunto foi destaque da segunda edição do Beverage Innovation Summit, evento realizado pela Abir e pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos durante a Fispal Tecnologia

*Redação

Mais de 20% dos brasileiros já têm hábitos alimentares influenciados pelas preocupações com saudabilidade
Foto: Divulgação


Cada vez mais as inovações tecnológicas da indústria de bebidas não alcoólicas estão alinhadas às tendências de mercado ligadas à saúde e ao bem-estar. A temática está no centro dos debates da indústria e foi, inclusive, o assunto principal da segunda edição do Beverage Innovation Summit, evento realizado pela ABIR e pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (ITAL), no mês de junho, durante a Fispal Tecnologia, em São Paulo.

As tendências de “saudabilidade e bem-estar” originam-se em fatores tais como o envelhecimento das populações, as descobertas científicas, a renda e o estilo de vida nas grandes cidades, influenciando a busca de uma alimentação equilibrada. Em 2010, o estudo Brasil Food Trends 2020, do ITAL, revelou que mais de 20% dos brasileiros já têm hábitos alimentares influenciados pelas preocupações com saudabilidade, bem-estar, sustentabilidade e ética.

São diversos os segmentos de consumo que estão surgindo a partir dessas tendências. Dentre as inovações da indústria nesse sentido é possível destacar a produção de bebidas funcionais, os produtos para dietas e controle do peso e o surgimento de uma nova geração de produtos naturais.

Aliado à maior preocupação dos consumidores com a nutrição, o consumo de produtos funcionais tem formado diferentes nichos de mercado, como, por exemplo, os de produtos benéficos ao desempenho físico e mental, para a saúde cardiovascular, saúde gastrointestinal, para melhorar o estado de ânimo e para relaxar, entre outros.

Da mesma forma, o segmento diet/light deve continuar sua tendência de crescimento, ao qual se está aliando uma nova categoria de produtos com ingredientes específicos para queimar calorias e saciar o apetite. Em todo o mundo, consolida-se também o consumo de alimentos e bebidas orgânicos, os quais enfrentam a concorrência das versões naturais de produtos tradicionais, com eliminação de aditivos químicos, entre outras características.

*Matéria extraída do site da Abir (Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não alcoólicas)


Serviço

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Mais de 200 alunos de cinco países vêm ao Brasil para estudar cerveja

Estudantes fazem parte dos cursos concentrados da Escola Superior de Cerveja e Malte, que recebe brasileiros de 19 estados diferentes nas próximas três semanas

Redação


Salas de aula da ESCM já recebem estudantes para os concentrados de julho
Fotos: Divulgação


A sede da única instituição superior especializada em bebidas da América Latina terá semanas agitadas pela frente. Mais de 200 alunos brasileiros e estrangeiros estarão nos laboratórios da Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM) até o dia 28 de julho para os cursos de férias da metade do ano.

Compõem estas turmas pessoas de 19 estados e 100 diferentes municípios do Brasil. Entre eles, o representante da cidade que vem de mais longe parte de Paragominas (PA) e enfrenta 3,2 mil quilômetros para chegar a Blumenau (SC). Alunos do Peru, Argentina, Paraguai, México e Bolívia também estão confirmados.

Alunos de mais de 100 municípios brasileiros estão em Blumenau (SC) para estudar cerveja

São nove opções de cursos que vão desde a formação em Sommelier de Cervejas, que tem certificação internacional pela Doemens Akademie, até Produção de Bebidas Não-Alcoólicas, novidade na grade.

O diretor da ESCM, Carlo Bressiani, comenta que este é um dos momentos mais intensos do ano. “A preparação começa em março, para que os alunos tenham uma programação técnica bastante intensa e também vivências práticas nas cervejarias da região. Estamos muito felizes com mais essa temporada de cursos concentrados reunindo um público apaixonado de tantos lugares”, diz.

Com mais de seis mil alunos formados em quatro anos de atuação, a Escola Superior de Cerveja é Malte é a primeira e única instituição de ensino superior especializada na bebida da América Latina. É parceira da alemã Doemens Academy, uma das mais respeitas entidades do mundo.

São cerca de 90 cursos diferentes, em mais de 200 turmas já realizadas. Na sede, em Blumenau (SC), além das salas de aula estão disponíveis 8 laboratórios voltados para o ensino de cerveja. Parcerias com cervejarias da região garantem visitas técnicas e relacionamento com o mercado durante os cursos.


Serviços

quinta-feira, 12 de julho de 2018

Grupo Ideia se destaca em parceria com marcas de cerveja

Heineken, Amstel e Colorado apostam nos bares do grupo para desenvolver ações exclusivas

Redação


Rooftop High Line Bar – Heineken
Fotos: Divulgação

Rooftop Oh Freguês – Amstel

Pracinha do Seu Justino - Taylor Made Colorado


O Grupo Ideia conta, atualmente, com a administração de quatro bares em São Paulo. Três deles - Vila Seu Justino, Pracinha do Seu Justino e High Line Bar - estão localizados na Vila Madalena. E o recém-inaugurado Oh Freguês fica na Zona Norte da capital paulista. Em todas as casas do grupo as marcas de cerveja Amstel e Heineken, do Grupo Heineken, e Colorado, da Ambev, toparam investir em ambientações exclusivas.

A parceria com a Heineken levou ao Vila Seu Justino à primeira “Casa Conceito Amstel” de São Paulo. A marca cervejeira é responsável pela disposição e decoração do interior do bar, com estofados e puffs, além de logo em madeira e parede grafitada. A mesma ideia foi levada ainda ao mais recente investimento do grupo, o Oh Freguês, na Freguesia do Ó. O rooftop da casa ganhou também ambientação exclusiva Amstel, com um espaço elevado que dispõe de estofados e puffs, e dois barris de chopp, decorativos, com quase três metros de altura.

Pracinha do Seu Justino - Taylor Made Colorado

Vila Seu Justino - Amstel

Já a parceria com a Colorado rendeu até prêmio. A marca de cerveja importada desenvolveu um projeto “taylor made” na  Pracinha do Seu Justino. O ambiente, que se assemelha realmente a uma praça, ganhou balanço, mesinhas, bancos e uma parede inteira conceitual. A criação foi reconhecida pela POPAI Brasil, associação sem fins lucrativos dedicada ao desenvolvimento da atividade de Marketing de Varejo no Ponto de Venda, que concebeu prêmio ouro a esse projeto de ambientação no anuário de 2017.

O High Line Bar, além de contar com a assinatura da Heineken no Rooftop, com assentos e apoios com a logo da marca estampada, ainda foi responsável pelo catering do evento “The Grand Finale”, promovido pela cerveja em São Paulo.

"Disponibilizamos os bares do grupo para parcerias que visam um melhor ambiente e vantagens exclusivas para nosso cliente. Por isso, o sucesso das ações dessas marcas é recorrente", conta Renato Cury, sócio-fundador do Grupo Ideia.


Serviço
www.highlinebar.com.br
www.ohfregues.com.br
www.pracinhadoseujustino.com.br
www.vilaseujustino.com.br

Anuário IB 2022