As empresas Ambev, Coca-Cola, Nestlé e JBS são as quatro mais bem colocadas do segmento do Agricultura, Alimentos e Bebidas na edição 2024 do Anuário Integridade ESG, ocupando respectivamente a 3ª, 26ª, 37ª e 51ª posições em um ranking de 100.
Foto: Divulgação
A publicação é resultado de um extenso levantamento e análise de informações públicas sobre as iniciativas das maiores empresas do Brasil nas áreas ambiental, social e de governança, realizado pela Insight Comunicação. O Banco do Brasil ficou em primeiro lugar no ranking geral. O top 10 das corporações de destaque ESG tem, na sequência, Petrobras, Ambev, Suzano, Caixa, Bradesco, Gerdau, Natura, Santander e Itaú Unibanco.
A visibilidade dos setores na temática ESG também foi aferida no estudo. Em um levantamento que inclui todos os dados públicos sobre o assunto disponíveis de forma online, o setor de Agricultura, Alimentos e Bebidas centraliza 8,7% do total, posicionado entre os 10 com maior visibilidade. Em relação aos assuntos mais identificados na agenda ESG, por eixo, quando se observa esse segmento, estão preservação ambiental e efeitos climáticos, no campo Ambiental; saúde e segurança, no âmbito Social; e governo/regulação e investimentos ESG, na área da Governança. Vale registrar que a Ambev está entre as cinco mais bem classificadas nos rankings por eixo Ambiental, Social e Governança que listam 15 empresas de todos os segmentos mapeados. A Coca-Cola também figura no ranking referente ao eixo social.
O Anuário Integridade ESG mapeou ainda a análise de sentimento, que identifica a percepção ESG relacionada aos setores. O de Agricultura, Alimentos e Bebidas figura entre os que têm melhor percepção ESG 91,3% positiva e 8,7% negativa.
Metodologia
A metodologia desenvolvida utiliza a combinação de ferramentas de bigdata e uso de inteligência artificial para avaliar as iniciativas corporativas e investimentos relacionadas aos eixos ESG. O trabalho de coleta de dados englobou todo o ambiente digital sites, portais de notícias, páginas especializadas e redes sociais, além de outras fontes de informação, a exemplo de relatórios de sustentabilidade corporativos. Inicialmente, foi construído um bigdata com mais de 500 mil itens únicos de pesquisa de cerca de 8 mil fontes distintas, relacionando as maiores empresas do Brasil com os principais assuntos da agenda ESG.
A mineração das informações gerou uma base de dados final com 50 mil menções de maior relevância. A essa base de dados foram aplicados algoritmos de inteligência artificial para se chegar ao Índice de Imagem ESG para cada empresa, com parâmetros de page rank, retenção, aderência, alcance e sentimento. A metodologia coloca luz sobre as ações corporativas positivas. Os aspectos negativos em relação ao ESG foram contabilizados de forma a subtrair pontuação das empresas.O Anuário teve o suporte tecnológico da Knewin Inteligência de Dados, empresa de monitoramento detentora da maior base de dados da América Latina, e com o apoio institucional da Fundação Getulio Vargas, a maior instituição de pesquisa do país e terceiro think tank mais importante do mundo. A publicação contou com o apoio master do Bradesco.
Serviço:
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