Acordo de Proteção Mútua de Indicações Geográficas (IG) entre países do Mercosul, assinado pelo governo federal, pode beneficiar a proteção da Cachaça no bloco
Foto: Divulgação
O Instituto Brasileiro da Cachaça (IBRAC) comemora o acordo para a Proteção Mútua de Indicações Geográficas (IG) entre os países do Mercosul. Assinado entre uma série de acordos realizados na cúpula de chefes de Estado, que foi encerrada no ultimo dia 05 de Dezembro, no Rio Grande do Sul, a negociação vai permitir que produtos de um país integrante do bloco sejam automaticamente reconhecidos no outro país membro.
De acordo com Carlos Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça - IBRAC, o acordo representa uma evolução significativa na proteção de ativos brasileiros, como a Cachaça, um produto genuinamente nacional, cuja história está intrinsecamente ligada à história do Brasil, e que gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos. Em 2018, o Brasil exportou para o Mercosul U$ 2,8 milhões de dólares de Cachaça, o equivalente a 2,2 milhões de litros da bebida. (fonte: ComexStat) e o reconhecimento poderá representar mais investimentos na exportação.
Primeira indicação geográfica do Brasil, a Cachaça é hoje protegida no Chile, Colômbia, EUA e México e seu reconhecimento já faz parte dos acordos assinados entre o Mercosul e a União Européia.
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