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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Pesquisas e perspectivas para o cultivo de trigo pautam o primeiro dia da 16ª RCBPTT

Começou na quarta-feira, 26, no Centro de Eventos Agrária, no Distrito de Entre Rios, em Guarapuava, a 16ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa em Trigo e Triticale (RCBPTT).


Foto: Divulgação


O evento reuniu 425 participantes entre pesquisadores dos setores público e privado, estudantes, e profissionais ligados ao agronegócio. 

A RCBPTT foi criada em 1.965 e, desde então, é responsável por discutir e divulgar instruções normativas para o cultivo de trigo no Brasil. O primeiro dia do evento concentrou suas atividades em quatro subcomissões direcionadas a temas como manejo, economia, fitopatologia, melhoramento genético, entre outros. 

Em 2023, a RCBPTT recebeu a inscrição de 102 trabalhos científicos, que foram apresentados dentro das subcomissões. Os grupos também contaram com palestras voltadas para os principais assuntos que foram debatidos internamente.

A Subcomissão Mista de Ecologia, Fisiologia e Práticas Culturais e Transferência de Tecnologia, e Socioeconomia teve a participação Rafael Anton Mihailovic, Head Comercial da Opensolo, plataforma on-line para comercialização de grãos. Michailovic falou sobre as oportunidades e entraves para que o Brasil atinja o posto de grande exportador de trigo. “A população mundial vem aumentado. A expectativa é que em 2050 sejamos 8 bilhões de pessoas, então, o uso do trigo na alimentação precisará ser maior. Sabemos que o Brasil consome mais trigo do que produz, mas hoje os principais desafios para a exportação são a uniformidade na qualidade dos grãos que serão mandados para fora e a escoação da produção, que enfrenta gargalos nos portos”, indicou. 

Concomitante à 16ª RCBPTT, também foi realizada a 71ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva das Culturas de Inverno, promovida pelo Ministério da Agricultura de Pecuária (MAPA). De acordo com Leandro Bezerra, coordenador das 37 Câmaras Setoriais e Técnicas do MAPA, esses fóruns funcionam como os ouvidos do Ministério junto ao setor privado, coletando demandas e articulando políticas públicas que proporcionem condições de desenvolvimento para produtores e indústrias ligados ao agronegócio brasileiro. “Para nós é muito importante que as reuniões das Câmaras estejam inseridas em eventos como esse, pois nos possibilita um contato direto com produtores, indústrias, pesquisadores e a academia. Essa interface com todos os elos da cadeia produtiva é fundamental para que possamos direcionar políticas públicas específicas para as diferentes atividades do agronegócio e para as regiões onde são desenvolvidas, tais como seguros, crédito e programas de subvenção”, explicou.         

 

Serviço

www.agraria.com.br

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