Na embalagem cujo mercado cresce de maneira expressiva desde 2017, a água em lata é alternativa sustentável
Foto: Divulgação
Já conhecida como embalagem tradicional das cervejas, refrigerantes e energéticos, a lata ganhou novas categorias no Brasil nos últimos anos, como vinho e drinks prontos. Também vista como novidade, a água envasada em lata está disponível no país desde 2020, e é um avanço importante em direção à circularidade do produto fundamental para a sobrevivência. Conhecida por ser a líder mundial no setor de embalagens sustentáveis de alumínio, a Ball Corporation é responsável pela introdução dessas novas categorias de bebidas no mercado das latas, embalagem que consome até 6 vezes menos água durante a fabricação em comparação com outras embalagens. Atualmente, opções de água em lata da Minalba, AMA/Ambev e Serra do Atlântico estão disponíveis para consumidores nacionalmente.
O crescimento do consumo das latas, apontado como 7,3% em 2020, segundo dados da Abralatas, é justificado pelas vantagens da embalagem. Questões sustentáveis envolvendo o envase ganharam espaço no contexto pandêmico em que transformações ambientais dos últimos anos aquecem discussões sobre atitudes mais conscientes. A preocupação não só com a origem dos produtos, mas também com seus destinos, faz brilhar o olho do consumidor responsável perante as latinhas: quando descartada corretamente, a embalagem volta às prateleiras como uma nova lata em até 60 dias, sendo 100% e infinitamente reciclável, com taxa de reciclagem de 97,4% no Brasil, o que define um ciclo de vida perfeito.
Segundo o estudo 2021 Authenticy Gap, da FleishmanHillard, consumidores esperam que os líderes de empresas assumam posições autênticas em relação a questões de meio ambiente. Em paralelo, pesquisa realizada pela Edelman Intelligence em 2019, mostra que 83% dos consumidores acreditam que as empresas devam criar produtos para reuso e reciclagem.
“Observamos um novo perfil de consumidor nas novas gerações: muito mais atento a hábitos saudáveis para os produtos que consome – com menos açúcar, menos sódio, mais nutrientes –, e aos impactos de suas decisões de consumo. E a água em lata é bebida natural em embalagem sustentável... tem tudo a ver. Este é um movimento que estamos vendo acontecer em vários mercados pelo mundo e que, na América do Sul, começa ganhar tração. Em especial, porque a embalagem é mais uma oportunidade para as empresas de bebidas darem passos em direção aos compromissos de sustentabilidade de suas marcas”, explica Hugo Magalhães, Diretor de Marketing e Novos Negócios da Ball para América do Sul.
Para o mercado de água, especificamente, a lata é a única opção que apresenta uma solução completa, inclusive com vantagens para os amantes do produto com gás. Com a vedação hermética da embalagem, que protege melhor o gás da bebida, a água com gás oferece ao consumidor por muito mais tempo a experiência da bebida que acabou de ser envasada. Isso faz com que a lata possibilite maior vida útil para a bebida nas prateleiras e alcance territórios mais distantes.
Além disso, as latas são invioláveis, não se fragmentam, gelam mais rápido as bebidas e são a embalagem mais sustentável da cadeia. Ainda, a lata de alumínio é a embalagem que mais remunera a cadeia de reciclagem. Um quilo de lata chega a valer 60 vezes mais do que outros materiais. Assim, o consumo de água em lata não gera lixo ao mesmo tempo que contribui para o incremento de renda de mais de 800 mil famílias da cadeia de reciclagem no Brasil.
A Ball Corporation
A Ball fornece soluções inovadoras e sustentáveis de embalagens de alumínio para clientes de bebidas, cuidados pessoais e produtos domésticos, bem como aeroespacial e outras tecnologias e serviços. A companhia e suas subsidiárias empregam 24.300 pessoas em todo o mundo e registraram vendas líquidas de US$ 13,8 bilhões em 2021. Na América do Sul, a empresa conta com 15 fábricas, distribuídas entre Brasil, Chile, Argentina e Paraguai.
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