Mesmo assim, três categorias registram crescimento nos últimos 12 meses, na comparação com março de 2020: Alimentos de ingestão controlada de açúcar com (3,5%), Adoçantes com (2,4%) e Bebidas não alcoólicas com (17,3%)
Foto: Divulgação
O mercado de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres, representado pela ABIAD (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres), consiste em alimentos desenvolvidos ou formulados para atender às necessidades das pessoas em dietas diferenciadas ou opcionais. Esse segmento envolve uma série de produtos industrializados que incluem, entre outros, nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, alimentos funcionais entre outros.
Mesmo enfrentando retração da atividade do segmento de alimentos para fins especiais e congêneres, em 2,3%* no primeiro trimestre de 2021 na comparação com o mesmo de 2020 e crescimento de 0,6% nos últimos 12 meses, as categorias diet e light, com os alimentos de ingestão controlada de açúcar (3,5%) e os adoçantes (2,4%) obtiveram crescimento nos últimos 12 meses e, foram os destaques do segmento.
Já a atividade de fabricação de bebidas não alcoólicas, dietéticas ou de baixa calorias, mostra crescimento de 17,3%** em março na comparação com março de 2020, mas acumula taxa negativa de 0,8% no trimestre. A queda na produção e nas vendas de alimentos e bebidas refletem a interrupção do pagamento do auxílio emergencial, cancelamento dos eventos sociais e corporativos, somada ao alto nível de desemprego e à base mais forte de comparação do início de 2020, contribuindo para os resultados descritos.
As importações no segmento alimentos para fins especiais e congêneres (incluindo ingredientes e produto final), no acumulado de janeiro a março de 2021, totalizaram US$ 184,7 milhões e apresentaram crescimento de 2,6%, em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesse contexto, as importações no segmento alimentos de ingestão controlada de açúcar atingiram neste mesmo período US$ 21,1 milhões, 40,4% de aumento e, os adoçantes US$ 14,2 milhões, 35,9% de incremento.
Os Alimentos de ingestão controlada de açúcar e os adoçantes que se destacaram no segmento com aumento no primeiro trimestre de 2021, refletem a mudança de hábito, imposta pela pandemia. Nota-se principalmente o aumento da conscientização da população em qualidade de vida como: nutrição balanceada, complementação à alimentação, controle de peso e bem-estar.
Para Gislene Cardozo, Diretora Executiva da Abiad, os alimentos são, de maneira inquestionável, essenciais em qualquer situação, já que trazem os nutrientes necessários para a manutenção da vida. "O último ano trouxe desafios para todos e as mudanças alcançaram também os hábitos alimentares. A pandemia tem nos mostrado que os consumidores brasileiros, assim como de outros países, passaram a priorizar a saúde", acrescenta.
Fonte:
*Dados levantados pela Websetorial, consultoria econômica para a ABIAD
**Dados da Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física, IBGE.
ABIAD
A Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD) foi fundada em 1986 com a missão de reunir empresas que se dediquem, direta ou indiretamente, à produção, industrialização, comercialização, distribuição e importação de matérias-primas e alimentos para fins especiais, incluindo nutrição infantil, nutrição enteral, diet e light, suplementos alimentares, nutrição esportiva, alimentos funcionais, dentre outras categorias. A visão da ABIAD é ser a principal referência do setor de alimentos para fins especiais e, atualmente, desempenha papel de interlocutora desse mercado no diálogo com o Poder Público e órgãos internacionais, podendo assumir o papel de liderança na defesa de políticas públicas baseadas em dados científicos sólidos e a capacidade para que os consumidores tenham acesso a uma grande variedade de produtos seguros, benéficos e de alta qualidade.
Serviço:
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